quarta-feira, 25 de julho de 2007

Resta-nos a esperança...

Michael Rasmussen largou hoje com a camisola amarela para a 16ª etapa da Volta à França! Envolto em suspeitas de doping…infelizmente a polémica nunca irá acabar, porque haverá sempre alguém que não se repugna de passar os outros por meios desonestos. Não estou evidentemente a falar de Michael já que deste não existem provas concretas (foi apenas uma forma de debater o assunto), mas as certezas em outros são constantes no dia-a-dia desportivo! Até porque quando temos o contrário (raríssimo), o momento fica gravado (prova do raríssimo)! Sébastien Loeb é uma das excepções, recusando ser campeão mundial de ralis, em 2005, devido à morte do co-piloto de uma das suas equipas adversárias. Existem (felizmente) outros nomes como Lawrence Lemieux, Di Cannio, enfim alguns (poucos) nomes felizes neste movimento social que é o desporto. Assim, com certeza, com tão raríssimos casos, não conseguiremos sucesso desportivo. Porque, por paradoxal que possa parecer, jogo limpo e sucesso desportivo estão integralmente correlacionados. Não falo obviamente de sucesso desportivo espelhado em vitórias, troféus, mas sim em prazer, bem-estar e saúde que (infelizmente) cada vez menos o desporto nos pode dar (principalmente os dois primeiros). Mas não o posso negar: esta é uma questão secundarizada pela vertente económica associada ao desporto de competição. Envolve-se muito dinheiro (o caso do futebol português) em que é imprescindível apresentar resultados, resultados esses que são taças e vitórias e não bem-estar! Este hedonismo ligado à actividade desportiva desapareceu, ou pelo menos limita-se às actividades amadoras e de lazer. Agora, apresentar resultados não significa “pisar os outros”! Acredito que com muito esforço os resultados atingidos serão os mesmos (e mais compensadores). Afinal o fair-play por vezes compensa: “Depois da Suécia, Finlândia e Noruega garantem também lugares suplementares na primeira pré-eliminatória da Taça UEFA com base no factor fair-play. Os suecos foram os melhores cotados no ranking de desportivismo europeu e logo alcançaram um lugar na prova por via desse facto(…)”! Esperemos assim que estes casos de doping (que não são mais que uma tremenda falta de fair-play e de honestidade) acabem de uma vez por todas. E, para terminar, e porque fair-play não é só parar o jogo quando o adversário está no chão, deixo-vos com um vídeo que mostra que estamos longe de acabar com este desrespeito desportivo e que ainda temos bem presente reminiscências da nossa animalidade de espécie. Resta-nos a esperança...


1 comentário:

Anónimo disse...

nunca se lembraram de puchar os calçoes uns aos outros

oooooooh
coitados