sexta-feira, 17 de agosto de 2007

Elvis Presley

Na passada quinta-feira (16) celebraram-se 30 anos da morte de Elvis Presley, e não posso alterar a pessoa do verbo para um Eu, porque, na verdade, eu prefiro celebrar a vida. No passado dia 8 de Janeiro sim, pude celebrar 72 anos do nascimento de um dos maiores vultos da música e se antes preferirem um número mais “comercial” então celebremos daqui a 8 anos no dia 8 de Janeiro os 80 anos! E para quem é supersticioso diga-se já que este algarismo 8 pertence a pessoas sucedidas, proclamam os que acreditam. E, na verdade, assenta-lhe que nem uma luva…
Elvis Aaron Presley, nascido no estado do Mississipi, venceu muitas barreiras, já que nem naquele tempo nem nos tempos actuais o talento inegável é sinónimo de sucesso. Foi “lanterninha” de cinema e motorista de camião, mas sempre com a música a correr-lhe nas veias, espelhando-se em concursos locais. Ouvia gospel, R&B e música erudita. Tudo acabou por o influenciar, impondo-se nomes como Dean Martin, Mário Lanza e J.D. Summer, determinantes na sua vida. Foi em 1954 que Elvis começou a gravar músicas de forma experimental, e, reza a lenda, que foi num desses momentos que começou a cantar “That’s All Right, Mama”. E surgiu o rock’n roll! Rasgos de genialidade…Nesse mesmo ano começa a aparecer em programas televisivos locais, as suas músicas repetem-se nas rádios e a polémica pelo inovador estilo instala-se! Em 1956 já era uma sensação internacional, com um som e estilo que uníssonos marcavam a década, e ameaçavam a sociedade conservadora da época. E o pioneirismo de Elvis Presley (e, infelizmente, acrescenta-se um “habitual”) acabou por lhe trazer discórdias. Mas invoquemos novamente o número 8 e o seu significado e previsivelmente digamos o que se segue: um sucesso imparável e o cognome “Rei do Rock” (título outorgado primeiramente pela revista Variety).
Em 1958 foi para o exército, uma literal opção que poderia descartar, mas que foi vista com olhos comerciais. No regresso, e já nos anos 60, o sucesso estala outra vez. E é também por estes anos que arrisca no mundo do cinema, em musicais, comédias, dramas, mas em que o expoente máximo é “Viva Las Vegas”, contracenando com Ann-Margret. Em 1970, com o mundo a seus pés, consegue ainda surpreender ao realizar um documentário “That’s the way it is”! E esqueçam o “ainda” porque de facto surpreender era o dia-a-dia de Elvis Presley, como se poderá constatar ao ler uma biografia completa do “Rei do Rock”. Aqui apenas ficou um lamiré, superficial, mas a fervilhar a vontade de dizer muito mais. Talvez, ouvir músicas como “Hound Dog”, “Don’t Be Cruel”, “Love me Tender” ou “Jailhouse Rock” cheguem para se renderem a Elvis Presley. Da morte, mais uma vez, não falo eu: até porque sobre Elvis Presley nem da morte se tem certezas…

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