sábado, 13 de outubro de 2007

El Che...


Este post será um tanto ou quanto extenso, mesmo assim, neste texto constam apenas os pormenores mais importantes da vida Heróica de Che Guevara, que começou a 14 de Junho de 1928 quando Celia de la Serna dá à luz o primeiro de cinco filhos de nome completo Ernesto Guevara Lynch de la Serna.
A educação que a mãe lhe deu e o que aprendeu nos livros da biblioteca de casa influenciaram a sua vida e o seu espírito de herói. Célia de La Serna e o marido mantinham em casa um espírito de esquerda e enchiam a biblioteca pessoal com clássicos como Julio Verne, Baudelaire, Antonio Machado, Cervantes, García Lorca, Pablo Neruda, entre outros, todos lidos por Ernesto.
Apesar de ter uma saúde frágil, Ernestito era muito bom aluno e um apaixonado por desportos, para além de ter uma enorme facilidade de relacionamento com os outros.
Aos 23 anos, depois de já ter vivido e convivido muito e quase a acabar medicina, Ernesto Guevara inicia um dos momentos mais altos da sua vida ao embarcar numa emocionante viagem com o seu melhor amigo Alberto Granado. O desafio era percorrer a América Latina durante oito meses. Foram certamente os meses mais marcantes da sua vida, prova disso é a intensidade com que relata nos famosos “Diários de Che” a pobreza e a miséria mas também a bondade e a humildade que encontrou nos 5 países por que passou.
Para pagar as despesas da viagem, os dois amigos trabalharam como carregadores, lavadores de pratos, marinheiros e médicos, o que já revelava a sua corageme espírito de independência. Foi a partir dessa viagem que começou a expressar-se como um Latino-Americano revoltado e não apenas como um Argentino.
Aos 25 anos abandonou para sempre a Argentina em busca da cura para a sua doença, a asma, mas o que o esperava era uma batalha que lhe iria custar a vida.
A partir daí parte de país em país, visita velhos amigos e faz novas amizades, observa a sociedade, aprende, cultiva as suas ideologias.
Passa algum tempo enquanto Ernesto de la Serna encontra no comunismo a consistência política dos seus ideais, enquanto passa por provações para desempenhar a sua profissão e ajudar os pobres, enquanto conhece uma acérrima comunista que mais tarde será a sua 1ª mulher, enquanto ganha o apelido de Che, até que conhece os projectos que existem para derrubar o sistema cubano e, entretanto no México, o homem que está por trás de tudo isso: Fidel Castro.
Já depois de ter ido, por Fidel, para a frente da batalha em Havana e ter sido dos 12 soldados que sobreviveram foi nomeado comandante. Entre essa data (1957) e 1964, enquanto As relações entre Cuba e os EUA estão muito tensas, Che escreve e edita os seus livros. Em 11 de Dezembro de 1964 discursa na ONU onde oferece o apoio de Cuba para as lutas de libertação no Terceiro Mundo.
Tal como dizia, era difícil estar à frente de um secretária apenas a representar o povo e não o ajudar no terreno. Como tal, após ter renunciado a todos os cargos em Cuba, parte para a Bolívia para criar um centro de treino para a guerrilha mas tal não acontece. Vários desentendimentos entre o PC boliviano e a guerrilha fazem com que os comunistas retirem o seu apoio, deixando Guevara e seus homens completamente isolados.
Uma vida de luta pela libertação dos povos culminou na sua execução a 9 de Outubro de 1967, depois de ter sido capturado no dia anterior pelo exército dirigido e apoiado pelos Rangers norte-americanos.
Hoje, El Che é exemplo de vida a muitos jovens que clamam pela justiça social e o Herói do século XX da América Latina.

1 comentário:

Anónimo disse...

Viva el CHE! grande homem este, que é mais um mártir. morreu nas mãos capitalistas de bolivianos comprados pelos EUA. Hasta la vitoria SIEMPRE!