
É incomunicável o que sentimos ao ouvir Radiohead, é-o também quando, depois de, por exemplo,
Nude ou
House of Cards nós pensamos: “caraças, então o Thom Yorke e companhia dá-me isto e, vá lá, nem um tostãozinho de simpatia?!” Ora, por paradoxal que possa parecer, é quando nada nos pedem que mais vontade nós temos de dar. Saberão já vocês que
In Rainbows, o sétimo álbum de originais do grupo inglês, saiu direitinho para esse inesgotável mundo que é a Internet e nós, de forma aprovada pela lei, podemo-lo
sacar (esta palavra soa tão mal neste contexto) de forma gratuita! O atrevimento é louvável, e será seguido por muitos (nalguns compensará, noutros revelar-se-á infrutífero). Mas sejamos sinceros: chega de preços elevados que só pagam a publicidade e enchem os bolsos daqueles que pouco ou nada contribuíram para a música. E o que merece recompensa são esses sentimentos incomunicáveis que nos assolam ao ouvir (e não me canso de o dizer)
Nude. Mas todo o álbum é alegria, mas tristeza, reflexão e paz, calmante com adrenalina saudável. E, no fundo, só quem o ouve poderá saber o que é
In Rainbows e o que são os Radiohead. Ainda assim, insuperável
Ok Computer...
3 comentários:
Fico com arrepios na espinha quando ouço a 'videotape' :D
Fico com arrepios na espinha quando ouço a 'videotape' :D
E é impossível não ficar...!
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